Se a mãe de sua mulher se mete em sua vida, é muito chata e adora te irritar, é bem provável que você faça parte daquela parcela de pessoas que odeia as sogras. Muita gente diz que não tem problema com as suas e adora o carinho que recebe, mas ainda assim, a crença de que elas são verdadeiras pedras no sapato ainda persistem.
Dizem que algumas tribos aborígenes são tão duras quanto às sogras que ninguém pode olhar diretamente no olhos delas, ou nem mesmo direcionar a palavra a elas. É uma tradição que segue deste o início desses grupo e evita conflitos e tensões familiares entre eles.
A tradição ainda não ganhou o mundo, o que faz com que muita gente ainda odeie a própria sogra. Apesar disso, nenhuma que você conhece é tão terrível quanto as piores da história.
1 – Bona Sforza
Bona Sforza nasceu em 1494, filha de uma família poderosa de Milão, na Itália. Na juventude, se casou com o rei Sigismundo I da Polônia e começou a se envolver em questões políticas e financeiras do reinou, por demonstrar bastante inteligência.
Depois que seu filho Sigismundo II se casou com Isabel, da família real da Áustria, Bona se revoltou. Apesar disso, o casamento ocorreu normalmente, mas terminou com a morte de Elizabeth, dois anos depois. Viúvo, Sigismundo se casou com uma antiga amante, Barbara Radziwill.
Cinco meses depois do casório, a mulher também morreu, o que fez que muita gente acreditasse que Bona usava um tipo de veneno para se livrar de suas noras indesejadas.
2 – Sara Delano Roosevelt
A mãe do 32° presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, não gostava dos planos do filho de se se casar com uma prima distante chamada Anna Eleanor.
Apesar disso, nenhuma de suas tentativas de fazê-lo mudar de ideia teve sucesso, e Franklin acabou se casando com Eleanor, em 17 de março de 1905. Para agradar os recém-casados, Sara mandou construir uma casa para eles.
O que o casal não sabia antes de aceitar o presente, é que a construção havia sido projetada e decorada por Sara e tinha cômodos interligados à própria casa da mulher.
3 – Sofia da Baviera
Sofia da Baviera convenceu o próprio marido a renunciar de seu trono para que o filho Francisco José, assumisse o governo da Áustria no lugar de seu pai.
Depois de colocar o filho no trono, Sofia escolheu a filha de uma de suas irmãs, Isabel da Baviera, de apenas 16 anos. Em abril de 1854 os dois se casaram e apenas dez meses depois, Isabel teve seu primeiro filho. Sofia, no entanto, tomou controle do bebe e não deixava que a jovem tivesse contato com a criança.
A história se repetiu com as próximas três crianças que Isabel teve, o que gerou uma relação conturbada entre as duas. Vários historiadores acreditam que a relação foi responsável por problemas de saúde de Isabel, como depressão, anorexia e bulimia.
4 – Madge Gates Wallace
Para a mãe de Bess Wallace, mulher de Harry Truman, a filha poderia arrumar um marido muito melhor. Para a sorte da mulher, ela pôde ficar de olho no casal desde cedo, já que elas moravam com ela no início do relacionamento.
Madge Gates Wallace era crítica ferrenha das decisões políticas do genro e mesmo depois de se tornar o 33° presidente dos Estados Unidos, ela não deixou de duvidar de sua capacidade.
Antes dele assumir, a mulher questionava se ele seria realmente capaz de conduzir o cargo, enquanto durante o governo, ela morava na residência presidencial e não hesitava antes de apontar as falhas de governo.
5 – Maria Feodorovna
Novembro de 1894 foi um mês realmente difícil para Maria Feodorovna, uma princesa dinamarquesa que passou 13 anos de sua vida como imperatriz da Rússia.
Seu marido Alexander III morreu e, apenas três semanas depois, o filho mais velho decidiu se casar com uma pretendente que ela não aprovava. Mesmo após o casamento de Nicholas II com Alix de Hesse, Maria manteve sua postura fria e dura contra a união.
A sogra se recusou a entregar as joias da cora para os recém casados e Alix nunca conseguiu conquistar o apoio do povo russo, que sempre a comparava com Maria Feodorovna.
6 – Catarina de Médici
Catarina de Médici se casou com o rei Henrique II da França e se tornou uma força política reconhecida durante os reinados de seus três filhos. Na intenção de consolidar o poder da família, ela forçou a filha Margarida a se casar com Henrique de Bourbon, ainda que odiasse a fé protestante e a mãe do rapaz, Jeanne.
A mulher acabou morrendo pouco tempo depois de chegar à corte com seu filho, fazendo com que surgissem acusações de que Catarina a teria envenenado. Depois do casamento, em 1572, católicos revoltados se reuniram para matar protestantes que estavam na região para as celebrações. Segundo historiadores, Catarina autorizou – ou ao menos conhecia – a revolta, que quase acabou com a vida de seu novo genro.
A relação da mulher com a nora Mary Stuart também era bem complicada. Quando o marido da jovem morreu, Catarina ordenou que Mary devolvesse as joias da coroa e voltasse para a Escócia.
7 – Letícia Ramolino Bonaparte
Letícia Ramolino Bonaparte, mãe de Napoleão Bonaparte, não era uma mulher que gostava de participar muito na vida política de seus filhos, mas ela não perdia uma oportunidade de demonstrar muito interesse nos assuntos amorosos.
Desde o início, ela nunca gostou da esposa de Napoleão, Josefina, acreditando que a mulher era muito velha para ter filhos e dizendo ao filho que ela era alguém de moral duvidosa e caráter ferido. Ao menos em um dos aspectos, Letícia estava certa, já que Josefina não foi capaz de gerar um herdeiro para Napoleão e os dois acabaram se divorciando.
Infelizmente, a relação entre Letícia e a segunda mulher do conquistador, Maria Luísa da Áustria, também não foi das mais cordiais.
Será que a sua sogra se compara a alguma dessas? Qual foi a mais cruel de todas? Conte para a gente e compartilhe a lista com seus amigos e contatos!
AUTOR (ES): History, AllDay
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